A Verdadeira Riqueza
- Salmos 72-74
- Lucas 10:23-37
Salmos 72
Ouça o áudio do capítulo:
1 Ó Deus, dá ao rei os teus juízos, e a tua justiça ao filho do rei.
2 Ele julgará ao teu povo com justiça, e aos teus pobres com juízo.
3 Os montes trarão paz ao povo, e os outeiros, justiça.
4 Julgará os aflitos do povo, salvará os filhos do necessitado, e quebrantará o opressor.
5 Temer-te-ão enquanto durarem o sol e a lua, de geração em geração.
6 Ele descerá como chuva sobre a erva ceifada, como os chuveiros que umedecem a terra.
7 Nos seus dias florescerá o justo, e abundância de paz haverá enquanto durar a lua.
8 Dominará de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra.
9 Aqueles que habitam no deserto se inclinarão ante ele, e os seus inimigos lamberão o pó.
10 Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Seba oferecerão dons.
11 E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão.
12 Porque ele livrará ao necessitado quando clamar, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude.
13 Compadecer-se-á do pobre e do aflito, e salvará as almas dos necessitados.
14 Libertará as suas almas do engano e da violência, e precioso será o seu sangue aos olhos dele.
15 E viverá, e se lhe dará do ouro de Sabá; e continuamente se fará por ele oração; e todos os dias o bendirão.
16 Haverá um punhado de trigo na terra sobre as cabeças dos montes; o seu fruto se moverá como o Líbano, e os da cidade florescerão como a erva da terra.
17 O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos enquanto o sol durar, e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.
18 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, que só ele faz maravilhas.
19 E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória. Amém e Amém.
20 Aqui acabam as orações de Davi, filho de Jessé.
Salmos 73
Ouça o áudio do capítulo:
1 Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
2 Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
3 Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios.
4 Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força.
5 Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros homens.
6 Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno.
7 Os olhos deles estão inchados de gordura; eles têm mais do que o coração podia desejar.
8 São corrompidos e tratam maliciosamente de opressão; falam arrogantemente.
9 Põem as suas bocas contra os céus, e as suas línguas andam pela terra.
10 Por isso o povo dele volta aqui, e águas de copo cheio se lhes espremem.
11 E eles dizem: Como o sabe Deus? Há conhecimento no Altíssimo?
12 Eis que estes são ímpios, e prosperam no mundo; aumentam em riquezas.
13 Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência.
14 Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.
15 Se eu dissesse: Falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos.
16 Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso;
17 Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.
18 Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.
19 Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores.
20 Como um sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás a aparência deles.
21 Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins.
22 Assim me embruteci, e nada sabia; fiquei como um animal perante ti.
23 Todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita.
24 Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.
25 Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti.
26 A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre.
27 Pois eis que os que se alongam de ti, perecerão; tu tens destruído todos aqueles que se desviam de ti.
28 Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor DEUS, para anunciar todas as tuas obras.
Salmos 74
Ouça o áudio do capítulo:
1 Ó Deus, por que nos rejeitaste para sempre? Por que se acende a tua ira contra as ovelhas do teu pasto?
2 Lembra-te da tua congregação, que compraste desde a antiguidade; da vara da tua herança, que remiste; deste monte Sião, em que habitaste.
3 Levanta os teus pés para as perpétuas assolações, para tudo o que o inimigo tem feito de mal no santuário.
4 Os teus inimigos bramam no meio dos teus lugares santos; põem neles as suas insígnias por sinais.
5 Um homem se tornava famoso, conforme houvesse levantado machados, contra a espessura do arvoredo.
6 Mas agora toda obra entalhada de uma vez quebram com machados e martelos.
7 Lançaram fogo no teu santuário; profanaram, derrubando-a até ao chão, a morada do teu nome.
8 Disseram nos seus corações: Despojemo-los duma vez. Queimaram todos os lugares santos de Deus na terra.
9 Já não vemos os nossos sinais, já não há profeta, nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará.
10 Até quando, ó Deus, nos afrontará o adversário? Blasfemará o inimigo o teu nome para sempre?
11 Porque retiras a tua mão, a saber, a tua destra? Tira-a de dentro do teu seio.
12 Todavia Deus é o meu Rei desde a antiguidade, operando a salvação no meio da terra.
13 Tu dividiste o mar pela tua força; quebrantaste as cabeças das baleias nas águas.
14 Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto.
15 Fendeste a fonte e o ribeiro; secaste os rios impetuosos.
16 Teu é o dia e tua é a noite; preparaste a luz e o sol.
17 Estabeleceste todos os limites da terra; verão e inverno tu os formaste.
18 Lembra-te disto: que o inimigo afrontou ao Senhor e que um povo louco blasfemou o teu nome.
19 Não entregues às feras a alma da tua rola; não te esqueças para sempre da vida dos teus aflitos.
20 Atende a tua aliança; pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios de moradas de crueldade.
21 Oh, não volte envergonhado o oprimido; louvem o teu nome o aflito e o necessitado.
22 Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa; lembra-te da afronta que o louco te faz cada dia.
23 Não te esqueças dos gritos dos teus inimigos; o tumulto daqueles que se levantam contra ti aumenta continuamente.
Lucas 10:23-37
Ouça o áudio do capítulo:
23 E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes.
24 Pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.
25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
32 E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.
Parábolas de Jesus
A Verdadeira Riqueza
Ouça o áudio do capítulo:
Este capítulo é baseado em Lucas 10:25-37.
Lucas 10:25-37
25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
32 E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.
Entre os judeus a questão: “Quem é o meu próximo?” (Lucas 10:29) suscitava disputas intermináveis. Não tinham dúvidas quanto aos gentios e samaritanos. Estes eram estrangeiros e inimigos. Mas onde deveria ser feita a distinção entre seu povo e entre as diferentes classes da sociedade? A quem deveriam o sacerdote, o rabino, o ancião, considerar seu próximo? Consumiam a vida num ciclo de cerimônias para se purificarem. O contato com a multidão ignorante e descuidada, ensinavam causar uma mancha que requeria fatigantes esforços para remover. Deveriam eles considerar os “impuros” seu próximo? PJ 204.1
Lucas 10:29
29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
Na parábola do bom samaritano, Cristo respondeu a essa pergunta. Mostrou que nosso próximo não significa unicamente alguém da igreja ou fé a que pertencemos. Não faz referência a nacionalidade, cor ou distinção de classe. Nosso próximo é toda pessoa que carece de nosso auxílio. Nosso próximo é toda pessoa ferida e magoada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que é propriedade de Deus. PJ 204.2
A parábola do bom samaritano foi inspirada pela pergunta de um doutor da lei a Cristo. Enquanto o Salvador estava ensinando, “eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-O e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Lucas 10:25. Os fariseus tinham sugerido esta pergunta ao doutor da lei na esperança de enredar a Cristo em Suas palavras, e espreitavam ansiosamente a resposta. Mas o Salvador não entrou em controvérsia. Exigiu do próprio interlocutor, a resposta. “Que está escrito na lei?” perguntou, “como lês?” Lucas 10:26. Os judeus ainda acusavam Jesus de menosprezar a lei dada no Sinai, mas Ele fez a salvação depender da guarda dos mandamentos de Deus. PJ 204.3
Lucas 10:25
25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Lucas 10:26
26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
O doutor da lei disse: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo.” Lucas 10:27. “Respondeste bem”, disse Cristo; “faze isso e viverás.” Lucas 10:28. PJ 204.4
Lucas 10:27
27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
Lucas 10:28
28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
O doutor da lei não estava satisfeito com a atitude e obras dos fariseus. Estivera estudando as Escrituras com o desejo de aprender sua significação verdadeira. Tinha interesse real na questão, e perguntou com sinceridade: “Que farei?” Lucas 10:25. Em sua resposta a respeito dos reclamos da lei, passou por alto toda a multidão de preceitos cerimoniais e rituais. A estes não deu importância, mas apresentou os dois grandes princípios de que dependem toda a lei e os profetas. O assentimento do Salvador a esta resposta colocou-O em posição vantajosa para com os rabinos. Não podiam condená-Lo por sancionar aquilo que fora proferido por um expositor da lei. PJ 204.5
Lucas 10:25
25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
“Faze isso e viverás”, disse Cristo. Lucas 10:28. Em Seus ensinos sempre apresentava a lei como uma unidade divina, mostrando que é impossível guardar um preceito e violar outro; porque um mesmo princípio os anima a todos. O destino do homem será determinado pela obediência a toda a lei. PJ 205.1
Lucas 10:28
28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Cristo sabia que ninguém poderia obedecer à lei por sua própria força. Desejava induzir o doutor da lei a um estudo mais esclarecido e minucioso para que achasse a verdade. Somente aceitando a virtude e a graça de Cristo podemos observar a lei. A fé na propiciação pelo pecado habilita o homem caído a amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo. PJ 205.2
O doutor sabia que não guardara nem os primeiros quatro, nem os últimos seis mandamentos. Foi convencido pelas penetrantes palavras de Cristo, mas em vez de confessar o seu pecado, procurou justificar-se. Em vez de reconhecer a verdade, tentou mostrar quão difícil é cumprir os mandamentos. Deste modo esperava rebater a convicção e justificar-se aos olhos do povo. As palavras do Salvador lhe mostraram que a pergunta era desnecessária, pois ele mesmo estava apto para a ela responder. Contudo interrogou novamente, dizendo: “Quem é o meu próximo?” Lucas 10:29. PJ 205.3
Lucas 10:29
29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
Outra vez recusou Cristo ser arrastado à controvérsia. Respondeu narrando um incidente, do qual os ouvintes estavam bem lembrados. “Descia um homem”, disse, “de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.” Lucas 10:30. PJ 205.4
Lucas 10:30
30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
Na jornada de Jerusalém a Jericó, o viajante precisava atravessar parte do deserto da Judéia. O caminho passava numa garganta rochosa e deserta, infestada de ladrões, e era muitas vezes local de violências. Aí o viajante fora atacado, despojado de tudo quanto possuía de valor, e abandonado meio morto no caminho. Estando nessas condições, um sacerdote por lá passou, viu o homem ferido e maltratado, engolfado em sangue, porém deixou-o sem prestar-lhe auxílio. “Passou de largo.” Lucas 10:31. Apareceu então um levita. Curioso de saber o que acontecera, deteve-se e contemplou o sofredor. Estava convicto de seu dever, mas não era um serviço agradável. Desejou não ter vindo por aquele caminho, de modo que não visse o ferido. Persuadiu-se de que não tinha nada com o caso, e também “passou de largo”. PJ 205.5
Lucas 10:31
31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
Mas um samaritano que viajava pela mesma estrada, viu a vítima e fez o que os outros recusaram fazer. Com carinho e amabilidade tratou do ferido. “Vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele; e, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele, e tudo que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar.” Lucas 10:33-35. Tanto o sacerdote como o levita professavam piedade, mas o samaritano mostrou que era verdadeiramente convertido. Não lhe era mais agradável fazer o trabalho do que o era para o levita e o sacerdote, porém, no espírito e nos atos provou estar em harmonia com Deus. PJ 206.1
Lucas 10:33-35
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
Dando esta lição, Jesus apresentou os princípios da lei de maneira direta e incisiva, mostrando aos ouvintes que eles tinham negligenciado a prática destes princípios. Suas palavras eram tão definidas e acertadas que os ouvintes não podiam achar oportunidade de contestá-las. O doutor da lei não encontrou na lição nada que pudesse criticar. Seu preconceito a respeito de Cristo foi removido. Mas não tinha vencido suficientemente a aversão nacional, para recomendar por nome o samaritano. Ao perguntar Cristo: “Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?” Disse: “O que usou de misericórdia para com ele.” Lucas 10:36, 37. PJ 206.2
Lucas 10:36, 37
36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.
“Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira.” Lucas 10:37. Mostra o mesmo terno amor para com os necessitados. Assim demonstrarás que guardas toda a lei. PJ 206.3
Lucas 10:37
37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.
A grande diferença entre judeus e samaritanos era uma diferença de crença religiosa, uma questão quanto ao que constitui o verdadeiro culto. Os fariseus não diziam nada de bom dos samaritanos, mas lançavam sobre eles as mais amargas maldições. Tão forte era a antipatia entre judeus e samaritanos, que para a mulher de Samaria foi estranho que Cristo lhe pedisse de beber. “Como”, disse ela, “sendo Tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” (porque, acrescenta o evangelista, “os judeus não se comunicam com os samaritanos”). João 4:9. E quando os judeus estavam tão cheios de ódio sanguinário contra Cristo que se levantaram no templo para apedrejá-Lo, não puderam achar melhores palavras para exprimir o seu ódio que: “Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio?” João 8:48. Além disso, o sacerdote e o levita negligenciaram justamente a obra de que o Senhor os incumbira, e deixaram a um samaritano odiado e desprezado servir a um seu compatriota. PJ 206.4
João 4:9
9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
João 8:48
48 Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?
O samaritano cumprira o mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, mostrando assim ser mais justo que os que o condenavam. Arriscando a vida, tratou do ferido como se fosse seu irmão. Este samaritano representa Cristo. Nosso Salvador manifestou por nós um amor, que o amor humano jamais pode igualar. Quando estávamos moídos e à morte, compadeceu-Se de nós. Não passou de largo, não nos abandonou desamparados nem nos deixou perecer sem esperança. Não permaneceu no lar santo e feliz onde era amado por todos os anjos. Viu nossa cruel necessidade, advogou nossa causa e identificou Seus interesses com os da humanidade. Morreu para salvar os inimigos. Rogou por Seus assassinos. Apontando Seu próprio exemplo, diz aos seguidores: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros” (João 15:17), “como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” João 13:34. PJ 207.1
João 15:17
17 Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.
João 13:34
34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
O sacerdote e o levita haviam estado em adoração no templo cujo serviço Deus mesmo ordenara. Participar desse culto era grande e exaltado privilégio, e o sacerdote e o levita sentiram que sendo tão honrados, estava abaixo de sua dignidade servir a um sofredor desconhecido à beira da estrada. Assim, negligenciaram a oportunidade especial que Deus lhes deparara como agentes Seus para abençoar um semelhante. PJ 207.2
Muitos atualmente cometem erro semelhante. Dividem seus deveres em duas classes distintas. Uma classe consiste em grandes coisas reguladas pela lei de Deus; a outra, nas assim chamadas coisas pequenas, em que o mandamento “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 19:19), é passado por alto. Essa esfera de trabalho é deixada ao léu, e sujeita à inclinação e ao impulso. Desse modo o caráter é manchado e a religião de Cristo mal representada. PJ 207.3
Mateus 19:19
19 Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Homens há que pensam ser humilhante para a sua dignidade o servirem a humanidade sofredora. Muitos olham com indiferença e desdém os que arruinaram seu corpo. Outros desprezam os pobres por diferentes motivos. Estão trabalhando, como crêem, na causa de Cristo, e procuram empreender algo de valor. Sentem que estão fazendo grande obra, e não se podem deter para notar as dificuldades do necessitado e do infeliz. Sim, até pode dar-se que, favorecendo sua suposta grande obra, oprimam os pobres. Podem colocá-los em circunstâncias difíceis e penosas, privá-los de seus direitos ou negligenciar-lhes as necessidades. Apesar disso acham que tudo isto é justificável, porque estão, como cuidam, promovendo a causa de Cristo. PJ 207.4
Muitos consentem em que um irmão ou vizinho se debata sob circunstâncias adversas, sem ampará-lo. Porque professam ser cristãos, pode ele ser induzido a pensar que em seu frio egoísmo estão representando a Cristo. Porque pretensos servos do Senhor não são Seus coobreiros, o amor de Deus que deles devia exalar é em grande parte interceptado de seus semelhantes. E muitos louvores e ações de graças do coração e lábios humanos são impedidos de refluir a Deus. Ele é destituído da glória devida ao Seu Santo nome. É espoliado das pessoas pelas quais Cristo morreu, pessoas que anela introduzir em Seu reino, para habitarem em Sua presença pelos séculos infindos. PJ 207.5
A verdade divina exerce pouca influência sobre o mundo, embora devesse exercer muita influência por nossa atitude. É bastante comum a simples profissão de religião, mas isso quase nada vale. Podemos professar ser seguidores de Cristo, podemos professar crer todas as verdades da Palavra de Deus; mas isto não fará bem ao nosso próximo, a não ser que nossa crença esteja entrelaçada com nossa vida diária. Nossa profissão pode ser tão alta quanto o Céu, mas não nos salvará a nós mesmos nem aos nossos semelhantes, a menos que sejamos cristãos. Um exemplo correto fará mais benefício ao mundo que qualquer profissão de fé. PJ 208.1
A causa de Cristo não pode ser favorecida por nenhum procedimento egoísta. Sua causa é a causa do oprimido e do pobre. Há necessidade de terna simpatia de Cristo no coração de Seus seguidores professos — amor mais profundo aos que tanto avaliou que deu a própria vida para a sua salvação. Essas pessoas são preciosas, infinitamente mais preciosas do que qualquer outra oferenda que possamos apresentar a Deus. Se empenhamos toda a energia numa obra aparentemente grande, ao passo que desprezamos os necessitados ou privamos de seu direito o estrangeiro, nosso serviço não terá a aprovação divina. PJ 208.2
A santificação da alma pela operação do Espírito Santo é a implantação da natureza de Cristo na humanidade. A religião do evangelho é Cristo na vida — um princípio vivo e atuante. É a graça de Cristo revelada no caráter e expressa em boas obras. Os princípios do evangelho não podem estar desligados de setor algum da vida diária. Todo ramo de trabalho e experiência cristãos deve ser uma representação da vida de Cristo. PJ 208.3
O amor é o fundamento da piedade. Qualquer que seja a fé, ninguém tem verdadeiro amor a Deus se não manifestar amor desinteressado pelo seu irmão. Mas nunca poderemos possuir esse espírito apenas tentando amar os outros. O que é necessário é o amor de Cristo no coração. Quando o eu está imerso em Cristo, o amor brota espontaneamente. A perfeição de caráter do cristão é alcançada quando o impulso de auxiliar e abençoar a outros brotar constantemente do íntimo — quando a luz do Céu encher o coração e for revelada no semblante. PJ 208.4
Não é possível que o coração em que Cristo habita seja destituído de amor. Se amarmos a Deus, porque primeiro nos amou, amaremos a todos por quem Cristo morreu. PJ 208.5
Não podemos entrar em contato com a divindade, sem primeiro nos aproximarmos da humanidade; porque nAquele que Se assenta no trono do Universo a divindade e a humanidade estão combinadas. Unidos com Cristo, estamos unidos aos nossos semelhantes pelos áureos elos da cadeia do amor. Então a piedade e compaixão de Cristo serão manifestas em nossa vida. Não ficaremos esperando os pedidos dos necessitados e infortunados. Não será necessário ouvir clamores para sentir as aflições dos outros. Atender o indigente e o sofredor será tão natural para nós como o foi para Cristo fazer o bem. PJ 209.1
Onde quer que haja um impulso de amor e simpatia, onde quer que o coração se comova para abençoar e amparar os outros, é revelada a operação do Santo Espírito de Deus. Nas profundezas do paganismo os homens que não tiveram conhecimento da lei escrita de Deus, que nunca ouviram o nome de Cristo, têm sido bondosos com Seus servos, protegendo-os com o risco da própria vida. Seus atos mostram a operação de um poder divino. O Espírito Santo implantou a graça de Cristo no coração do selvagem, despertando nele a simpatia contrária à sua natureza e à sua educação. A “luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo” (João 1:9), está-lhe brilhando na alma; e esta luz, se atendida, lhe guiará os pés para o reino de Deus. PJ 209.2
João 1:9
9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, ... e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, ... para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, O pudessem achar.” Atos 17:24, 26, 27. “Olhei, e eis aqui uma multidão... de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos.” Apocalipse 7:9. A glória do Céu consiste em erguer os caídos e confortar os infortunados. E onde quer que Cristo habite no coração humano, será revelado da mesma maneira. Onde quer que atue, a religião de Cristo abençoará. Onde quer que se manifeste, haverá claridade. PJ 209.3
Atos 17:24, 26, 27
24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;
26 E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;
27 Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;
Apocalipse 7:9
9 Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
Deus não reconhece distinção alguma de nacionalidade, etnia ou classe social. É o Criador de todo homem. Todos os homens são de uma família pela criação, e todos são um pela redenção. Cristo veio para demolir toda parede de separação e abrir todos os compartimentos do templo a fim de que todos possam ter livre acesso a Deus. Seu amor é tão amplo, tão profundo, tão pleno, que penetra em toda parte. Liberta das ciladas de Satanás os que foram por ele iludidos. Põe-nos ao alcance do trono de Deus, o trono circundado do arco-íris da promessa. PJ 209.4
Em Cristo não há nem judeu nem grego, servo nem livre. Todos são aproximados por Seu precioso sangue. Gálatas 3:28; Efésios 2:13. PJ 210.1
Gálatas 3:28
28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Efésios 2:13
13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
Qualquer que seja a diferença de crença religiosa, um clamor da humanidade sofredora precisa ser ouvido e atendido. Onde existirem amargos sentimentos por diferenças de religião, pode ser feito muito bem pelo serviço pessoal. O serviço amável quebrará os preconceitos e conquistará almas para Deus. PJ 210.2
Devemos atender às aflições, às dificuldades e às necessidades dos outros. Devemos partilhar das alegrias e cuidados tanto de nobres como de humildes, de ricos como de pobres. “De graça recebestes”, disse Cristo, “de graça dai.” Mateus 10:8. Ao redor de nós há almas pobres e tentadas que necessitam de palavras de simpatia e atos ajudadores. Há viúvas que carecem de simpatia e assistência. Há órfãos, aos quais Cristo ordenou aos Seus seguidores que recebessem como legado de Deus. Muitas vezes são abandonados. Podem ser maltrapilhos, grosseiros e, segundo toda a aparência, nada atraentes; contudo são propriedade de Deus. Foram comprados por preço, e aos Seus olhos são tão preciosos quanto nós. São membros da grande família de Deus, e os cristãos, como mordomos Seus, são por eles responsáveis. “Suas almas”, disse, “requererei de tua mão.” PJ 210.3
Mateus 10:8
8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
O pecado é o maior de todos os males, e é nosso dever compadecer-nos dos pecadores e auxiliá-los. Nem todos podem ser alcançados do mesmo modo, porém. Muitos há que ocultam sua pobreza de alma. Estes seriam grandemente auxiliados por uma palavra terna ou por uma boa lembrança. Outros estão na maior indigência, contudo não o sabem. Não reconhecem a terrível privação da alma. As multidões estão tão submersas no pecado, que perderam todo o senso das realidades eternas, perderam a semelhança de Deus, e mal sabem se têm alma para ser salva ou não. Não têm nem fé em Deus, nem confiança no homem. Alguns destes só podem ser alcançados por atos de beneficência desinteressada. Precisam ser primeiramente atendidas as suas necessidades materiais. Precisam ser alimentados, limpos e vestidos decentemente. Ao verem a prova de vosso amor desinteressado, ser-lhes-á mais fácil crerem no amor de Cristo. PJ 210.4
Muitos há que erram e sentem a sua vergonha e loucura. Consideram seus enganos e erros até serem arrastados quase ao desespero. Não devemos desprezar estas pessoas. Quando alguém tem que nadar contra a correnteza, toda a força da mesma o impele para trás. Estenda-se-lhes uma mão auxiliadora, como o fez a Pedro quando se afogava, a mão do Irmão mais velho. Fale-lhe palavras de esperança, palavras que fortaleçam a confiança e despertem amor. PJ 210.5
Seu irmão doente espiritualmente necessita de ti, como tu mesmo careceste do amor de um irmão. Necessita da experiência de alguém que fora tão fraco quanto ele, de alguém que possa com ele simpatizar e o auxilie. O conhecimento de nossa própria debilidade deve auxiliar-nos a ajudar a outros que estejam em amarga necessidade. Nunca devemos passar por uma alma sofredora sem tentar comunicar-lhe o conforto com que fomos consolados por Deus. PJ 210.6
A comunhão com Cristo, o contato pessoal com o Salvador vivo, é que habilita a mente, o coração e a alma a triunfar sobre a natureza inferior. Falai ao peregrino de uma Mão todo-poderosa que o levantará, e de uma infinita humanidade em Cristo que dele se compadece. Não lhe é suficiente crer em lei e força, em coisas que não têm piedade, e jamais ouvem um pedido de socorro. Necessita apertar uma mão cálida, confiar num coração cheio de ternura. Que sua mente se demore no pensamento de que Deus está ao seu lado, sempre contemplando-o com amor piedoso. Recomendai-lhe pensar no coração de um Pai que sempre se angustia pelo pecado, na mão sempre estendida de um Pai, e na voz de um Pai, que diz: “Que se apodere da Minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.” Isaías 27:5. PJ 211.1
Isaías 27:5
5 Ou que se apodere da minha força, e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.
Ocupando-vos nesta obra tendes companheiros invisíveis aos olhos humanos. Os anjos do Céu estavam ao lado do samaritano que cuidou do estrangeiro ferido. Os anjos das cortes celestes assistem a todos quantos fazem o serviço de Deus, cuidando dos semelhantes. E tendes a cooperação do próprio Cristo. Ele é o Restaurador, e se trabalhardes sob Sua superintendência, vereis grandes resultados. PJ 211.2
De sua fidelidade nessa obra não só depende o bem-estar de outros como também vosso destino eterno. Cristo procura erguer todos quantos querem ser alçados à Sua companhia para que sejamos um com Ele, como Ele é um com o Pai. Permite que tenhamos contato com o sofrimento e calamidade para nos tirar de nosso egoísmo; procura desenvolver em nós os atributos de Seu caráter — compaixão, ternura e amor. Aceitando esta obra de beneficência entramos em Sua escola para sermos qualificados para as cortes de Deus. Rejeitando-a, rejeitamos Sua instrução, e escolhemos a eterna separação de Sua presença. PJ 211.3
“Se observares as Minhas ordenanças”, declara o Senhor, “te darei lugar entre os que estão aqui” — mesmo entre os anjos que circundam o Seu trono. Zacarias 3:7. Cooperando com os seres celestes em sua obra na Terra, preparamo-nos para a Sua companhia no Céu. “Espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação” (Hebreus 1:14), os anjos no Céu darão as boas-vindas àquele que na Terra viveu não “para ser servido, mas para servir”. Mateus 20:28. Nesta abençoada companhia aprenderemos, para nossa alegria eterna, tudo que está encerrado na pergunta: “Quem é o meu próximo?” Lucas 10:29. PJ 211.4
Zacarias 3:7
7 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se andares nos meus caminhos, e se observares a minha ordenança, também tu julgarás a minha casa, e também guardarás os meus átrios, e te darei livre acesso entre os que estão aqui.
Hebreus 1:14
14 Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?
Mateus 20:28
28 Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Lucas 10:29
29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?