Aliança com os Gibeonitas


Dia 54 - Friday, 23 de February de 2024
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Josué 12

Ouça o áudio do capítulo:

1 Estes, pois, são os reis da terra, aos quais os filhos de Israel feriram e cujas terras possuíram além do Jordão para o nascente do sol, desde o ribeiro de Arnom, até ao monte de Hermom, e toda a planície do oriente:

2 Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom e que dominava desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e desde o meio do ribeiro, e a metade de Gileade, e até ao ribeiro de Jaboque, o termo dos filhos de Amom.

3 E desde a campina até ao mar de Quinerete para o oriente, e até ao mar da campina, o Mar Salgado para o oriente, pelo caminho de Bete-Jesimote; e desde o sul, abaixo de Asdote-Pisga.

4 Como também o termo de Ogue, rei de Basã que era do restante dos gigantes e que habitava em Astarote e em Edrei;

5 E dominava no monte Hermom, e em Salcá, e em toda a Basã, até ao termo dos gesureus e dos maacateus, e metade de Gileade, termo de Siom, rei de Hesbom.

6 A estes Moisés, servo do Senhor, e os filhos de Israel, feriram; e Moisés, servo do Senhor, deu esta terra em possessão aos rubenitas, e aos gaditas, e à meia tribo de Manassés.

7 E estes são os reis da terra aos quais Josué e os filhos de Israel feriram aquém do Jordão para o ocidente, desde Baal-Gade, no vale do Líbano, até ao monte Halaque, que sobe a Seir; e Josué a deu às tribos de Israel em possessão, segundo as suas divisões.

8 O que havia nas montanhas, e nas planícies, e nas campinas, e nas descidas das águas, e no deserto, e para o sul: o heteu, o amorreu, e o cananeu, o perizeu, o heveu, e o jebuseu.

9 O rei de Jericó, um; o rei de Ai, que está ao lado de Betel, outro;

10 O rei de Jerusalém, outro; o rei de Hebrom, outro;

11 O rei de Jarmute, outro; o rei de Laquis, outro;

12 O rei de Eglom, outro; o rei de Geser, outro;

13 O rei de Debir, outro; o rei de Geder, outro;

14 O rei de Hormá, outro; o rei de Harade, outro;

15 O rei de Libna, outro; o rei de Adulão, outro;

16 O rei de Maquedá, outro; o rei de Betel, outro;

17 O rei de Tapua, outro; o rei de Hefer, outro;

18 O rei de Afeque, outro; o rei de Lassarom, outro;

19 O rei de Madom, outro; o rei de Hazor, outro;

20 O rei de Sinrom-Meron, outro; o rei de Acsafe, outro;

21 O rei de Taanaque, outro; o rei de Megido, outro;

22 O rei de Quedes, outro; o rei de Jocneão do Carmelo, outro;

23 O rei de Dor no outeiro de Dor, outro; o rei de Goim em Gilgal, outro;

24 O rei de Tirza, outro; trinta e um reis ao todo.

Josué 13

Ouça o áudio do capítulo:

1 Era, porém, Josué já velho, entrado em dias; e disse-lhe o SENHOR: Já estás velho, entrado em dias; e ainda muitíssima terra ficou para possuir.

2 A terra que ainda fica é esta: Todos os termos dos filisteus e toda a Gesur;

3 Desde Sior, que está em frente ao Egito, até ao termo de Ecrom para o norte, que se diz ser dos cananeus; cinco príncipes dos filisteus; o gazeu, e o asdodeu, o asqueloneu, o giteu, e o ecroneu, e os aveus;

4 Desde o sul, toda a terra dos cananeus, e Meara, que é dos sidônios; até Afeca, até ao termo dos amorreus;

5 Como também a terra dos gebalitas, e todo o Líbano, para o nascente do sol, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até a entrada de Hamate;

6 Todos os que habitam nas montanhas desde o Líbano até Misrefote-Maim, todos os sidônios; eu os lançarei de diante dos filhos de Israel; tão-somente reparte a terra em herança a Israel, como já te mandei.

7 Reparte, pois, agora esta terra por herança às nove tribos, e à meia tribo de Manassés,

8 Com a qual os rubenitas e os gaditas já receberam a sua herança, além do Jordão para o oriente, assim como já lhes tinha dado Moisés, servo do Senhor.

9 Desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e a cidade que está no meio do vale, e toda a campina de Medeba até Dibom;

10 E todas as cidades de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, até ao termo dos filhos de Amom;

11 E Gileade, e o termo dos gesureus, e dos maacateus, e todo o monte Hermom, e toda a Basã até Salcá;

12 Todo o reino de Ogue em Basã, que reinou em Astarote e em Edrei; este ficou do restante dos gigantes que Moisés feriu e expulsou.

13 Porém os filhos de Israel não expulsaram os gesureus, nem os maacateus; antes Gesur e Maacate ficaram habitando no meio de Israel até ao dia de hoje.

14 Tão-somente à tribo de Levi não deu herança; os sacrifícios queimados do Senhor Deus de Israel são a sua herança, como já lhe tinha falado.

15 Assim Moisés deu à tribo dos filhos de Rúben, conforme as suas famílias.

16 E foi o seu limite desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e a cidade que está no meio do vale, e toda a campina até Medeba;

17 Hesbom e todas as suas cidades, que estão na campina; Dibom, e Bamote-Baal, e Bete-Baal-Meom;

18 E Jasa e Quedemote, e Mefaate;

19 E Quiriataim e Sibma, e Zerete-Saar, no monte do vale;

20 Bete-Peor, e Asdote-Pisga, Bete-Jesimote;

21 E todas as cidades da campina, e todo o reino de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, a quem Moisés feriu, como também aos príncipes de Midiã, Evi, e Requém, e Zur, e Hur, e Reba, príncipes de Siom, moradores da terra.

22 Também os filhos de Israel mataram à espada a Balaão, filho de Beor, o adivinho, com os outros que por eles foram mortos.

23 E o termo dos filhos de Rúben ficou sendo o Jordão e os seus limites; esta foi a herança dos filhos de Rúben, segundo as suas famílias, as cidades, e as suas aldeias.

24 E deu Moisés à tribo de Gade, aos filhos de Gade, segundo as suas famílias.

25 E foi o seu termo Jazer, e todas as cidades de Gileade, e metade da terra dos filhos de Amom, até Aroer, que está em frente de Rabá.

26 E desde Hesbom até Ramate-Mizpá e Betonim, e desde Maanaim até ao termo de Debir;

27 E no vale Bete-Arã, e Bete-Nimra, e Sucote, Zafom, que ficara do restante do reino de Siom, em Hesbom, o Jordão e o seu termo, até a extremidade do mar de Quinerete além do Jordão para o oriente.

28 Esta é a herança dos filhos de Gade segundo as suas famílias, as cidades e as suas aldeias.

29 Deu também Moisés herança à meia tribo de Manassés; e deu à meia tribo dos filhos de Manassés, segundo as suas famílias.

30 De maneira que o seu termo foi desde Maanaim, todo o Basã, todo o reino de Ogue, rei de Basã, e todas as aldeias de Jair, que estão em Basã, sessenta cidades,

31 E metade de Gileade, e Astarote, e Edrei, cidades do reino de Ogue em Basã, deu aos filhos de Maquir, filho de Manassés, a saber, à metade dos filhos de Maquir, segundo as suas famílias.

32 Isto é o que Moisés repartiu em herança nas campinas de Moabe, além do Jordão para o oriente de Jericó.

33 Porém, à tribo de Levi, Moisés não deu herança; o Senhor Deus de Israel é a sua herança, como já lhe tinha falado.

Josué 14

Ouça o áudio do capítulo:

1 Isto, pois, é o que os filhos de Israel tiveram em herança, na terra de Canaã, o que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel lhes fizeram repartir,

2 Por sorte da sua herança, como o Senhor ordenara, pelo ministério de Moisés, acerca das nove tribos e da meia tribo.

3 Porquanto às duas tribos e à meia tribo já dera Moisés herança além do Jordão; mas aos levitas não tinha dado herança entre eles.

4 Porque os filhos de José eram duas tribos, Manassés e Efraim, e aos levitas não se deu herança na terra, senão cidades em que habitassem, e os seus arrabaldes para seu gado e para seus bens.

5 Como o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel, e repartiram a terra.

6 Então os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, lhe disse: Tu sabes o que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia por causa de mim e de ti.

7 Quarenta anos tinha eu, quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barnéia a espiar a terra; e eu lhe trouxe resposta, como sentia no meu coração;

8 Mas meus irmãos, que subiram comigo, fizeram derreter o coração do povo; eu porém perseverei em seguir ao Senhor meu Deus.

9 Então Moisés naquele dia jurou, dizendo: Certamente a terra que pisou o teu pé será tua, e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir ao Senhor meu Deus.

10 E agora eis que o Senhor me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos são passados, desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e agora eis que hoje tenho já oitenta e cinco anos;

11 E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar.

12 Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou aquele dia; pois naquele dia tu ouviste que estavam ali os anaquins, e grandes e fortes cidades. Porventura o Senhor será comigo, para os expulsar, como o Senhor disse.

13 E Josué o abençoou, e deu a Calebe, filho de Jefoné, a Hebrom em herança.

14 Portanto Hebrom ficou sendo herança de Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, até ao dia de hoje, porquanto perseverara em seguir ao Senhor Deus de Israel.

15 E antes o nome de Hebrom era Quiriate-Arba, porque Arba foi o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.

Josué 15

Ouça o áudio do capítulo:

1 A sorte que coube à tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, foi até ao termo de Edom, o deserto de Zim, para o sul, na extremidade do lado meridional.

2 E foi o seu termo para o sul, desde a extremidade do Mar Salgado, desde a baía que olha para o sul;

3 E sai para o sul, até à subida de Acrabim, e passa a Zim, e sobe do sul a Cades-Barnéia, e passa por Hezrom, e sobe a Adar, e vira para Carca;

4 E passa Azmom, e sai ao ribeiro do Egito, e as saídas deste termo vão até ao mar; este será o vosso termo do lado do sul.

5 O termo, porém, para o oriente será o Mar Salgado, até à foz do Jordão; e o termo para o norte será da baía do mar, desde a foz do Jordão.

6 E este termo subirá até Bete-Hogla, e passará do norte a Bete-Arabá, e este termo subirá até à pedra de Boã, filho de Rúben.

7 Subirá mais este termo a Debir desde o vale de Acor, indo para o norte rumo a Gilgal, a qual está em frente da subida de Adumim, que está para o sul do ribeiro; então este termo continua até às águas de En-Semes; e as suas saídas estão do lado de En-Rogel.

8 E este termo sobe pelo vale do filho de Hinom, do lado sul dos jebuseus (esta é Jerusalém) e sobe este termo até ao cume do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está no fim do vale dos refains do lado do norte.

9 Então este termo vai desde a altura do monte até à fonte das águas de Neftoa; e sai até às cidades do monte de Efrom; vai mais este termo até Baalá (esta é Quiriate-Jearim).

10 Então volta este termo desde Baalá para o ocidente, até às montanhas de Seir, e passa ao lado do monte de Jearim do lado do norte (esta é Quesalom) e desce a Bete-Semes, e passa por Timna;

11 Sai este termo mais ao lado de Ecrom, para o norte, e este termo vai a Sicrom e passa o monte de Baalá, e sai em Jabneel; e assim este termo finda no mar.

12 Será, porém, o termo do lado do ocidente o Mar Grande, e suas adjacências; este é o termo dos filhos de Judá ao redor, segundo as suas famílias.

13 Mas a Calebe, filho de Jefoné, deu uma parte no meio dos filhos de Judá, conforme a ordem do Senhor a Josué; a saber, a cidade de Arba, que é Hebrom; este Arba era pai de Anaque.

14 E Calebe expulsou dali os três filhos de Anaque: Sesai, e Aimã, e Talmai, gerados de Anaque.

15 E dali subiu aos habitantes de Debir; e fora antes o nome de Debir, Quiriate-Sefer.

16 E disse Calebe: Quem ferir a Quiriate-Sefer, e a tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher.

17 Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe; e deu-lhe a sua filha Acsa por mulher.

18 E sucedeu que, vindo ela a ele, o persuadiu que pedisse um campo a seu pai; e ela desceu do seu jumento; então Calebe lhe disse: Que é que tens?

19 E ela disse: Dá-me uma bênção; pois me deste terra seca, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.

20 Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.

21 São, pois, as cidades da tribo dos filhos de Judá, até ao termo de Edom, no extremo sul: Cabzeel, e Eder, e Jagur.

22 E Quiná, e Dimona, e Adada,

23 E Quedes, e Hazor, e Itnã,

24 Zife, e Telem, e Bealote,

25 E Hazor-Hadata, e Queriote-Hezrom (que é Hazor),

26 Amã e Sema, e Moladá,

27 E Hazar-Gada, e Hesmom, e Bete-Palete,

28 E Hazar-Sual, e Berseba, e Biziotiá,

29 Baalá, e Iim, e Azem,

30 E Eltolade, e Quesil, e Hormá.

31 E Ziclague, e Madmana, e Sansana,

32 E Lebaote, e Silim, e Aim, e Rimom; todas as cidades e as suas aldeias, vinte e nove.

33 Nas planícies: Estaol, e Zorá, e Asná,

34 E Zanoa, e En-Ganim, Tapua, e Enã.

35 E Jarmute, e Adulão, Socó, e Azeca,

36 E Saaraim, e Aditaim, e Gederá, e Gederotaim; catorze cidades e as suas aldeias.

37 Zenã, e Hadasa, e Migdal-Gade,

38 E Dileã, e Mizpe, e Jocteel,

39 Laquis, e Bozcate, e Eglom,

40 E Cabom, e Laamás, e Quitlis,

41 E Gederote, Bete-Dagom, e Naamá, e Maquedá, dezesseis cidades e as suas aldeias.

42 Libna, e Eter, e Asã,

43 E Iftá, e Asná, e Nezibe,

44 E Queila, e Aczibe, e Maressa; nove cidades e as suas aldeias.

45 Ecrom, com suas vilas, e as suas aldeias.

46 Desde Ecrom, e até ao mar, todas as que estão do lado de Asdode, e as suas aldeias.

47 Asdode, com as suas vilas e as suas aldeias; Gaza, com as suas vilas e as suas aldeias, até ao rio do Egito, e o Mar Grande e o seu termo.

48 E nas montanhas: Samir, Jatir, e Socó.

49 E Daná, e Quiriate-Saná (que é Debir),

50 E Anabe, Estemó, e Anim,

51 E Gósen, e Holom, e Giló; onze cidades e as suas aldeias.

52 Arabe, e Dumá e Esã,

53 E Janim, e Bete-Tapua e Afeca,

54 E Hunta, e Quiriate-Arba (que é Hebrom), e Zior; nove cidades e as suas aldeias.

55 Maom, Carmelo, e Zife, e Jutá,

56 E Jizreel, e Jocdeão, e Zanoa,

57 Caim, Gibeá, e Timna; dez cidades e as suas aldeias.

58 Halul, Bete-Zur, e Gedor,

59 E Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom; seis cidades e as suas aldeias.

60 Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim), e Rabá; duas cidades e as suas aldeias.

61 No deserto: Bete-Arabá, Midim, e Secacá,

62 E Nibsã, e a Cidade do Sal, e En-Gedi; seis cidades e as suas aldeias.

63 Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim habitaram os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém, até ao dia de hoje.

Josué 16

Ouça o áudio do capítulo:

1 Saiu depois a sorte dos filhos de José, desde o Jordão, na direção de Jericó, junto às águas de Jericó, para o oriente, estendendo-se pelo deserto que sobe de Jericó pelas montanhas de Betel.

2 E de Betel vai para Luz, e passa ao termo dos arquitas, até Atarote,

3 E desce do lado do ocidente ao termo de Jafleti, até ao termo de Bete-Horom de baixo, e até Gezer, indo terminar no mar.

4 Assim alcançaram a sua herança os filhos de José, Manassés e Efraim.

5 E foi o termo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias, como se segue: o termo da sua herança para o oriente era Atarote-Adar até Bete-Horom de cima;

6 E sai este termo para o ocidente junto a Micmetá, desde o norte, e torna este termo para o oriente até Taanate-Siló, e passa por ela desde o oriente a Janoa;

7 E desce desde Janoa a Atarote e a Naarate e toca em Jericó, terminando no Jordão.

8 De Tapua vai este termo para o ocidente ao ribeiro de Caná, terminando no mar; esta é a herança da tribo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias,

9 Mais as cidades que se separaram para os filhos de Efraim no meio da herança dos filhos de Manassés; todas aquelas cidades e as suas aldeias.

10 E não expulsaram aos cananeus que habitavam em Gezer; e os cananeus habitam no meio dos efraimitas até ao dia de hoje; porém, sendo-lhes tributários.

Josué 17

Ouça o áudio do capítulo:

1 Também coube sorte à tribo de Manassés, porquanto era o primogênito de José. Maquir, o primogênito de Manassés, pai de Gileade, porquanto era homem de guerra, teve a Gileade e Basã;

2 Também os demais filhos de Manassés tiveram a sua parte, segundo as suas famílias, a saber: Os filhos de Abiezer, e os filhos de Heleque, e os filhos de Asriel, e os filhos de Siquém, e os filhos de Hefer, e os filhos de Semida; esses são os filhos de Manassés, filho de José, segundo as suas famílias.

3 Zelofeade, porém, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, não teve filhos, mas só filhas; e estes são os nomes de suas filhas: Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.

4 Estas, pois, chegaram diante de Eleazar, o sacerdote, e diante de Josué, filho de Num, e diante dos príncipes, dizendo: O Senhor ordenou a Moisés que se nos desse herança no meio de nossos irmãos, pelo que, conforme a ordem do Senhor, lhes deu herança no meio dos irmãos de seu pai.

5 E couberam a Manassés dez quinhões, afora a terra de Gileade e Basã, que está além do Jordão;

6 Porque as filhas de Manassés receberam herança entre os filhos dele; e os outros filhos de Manassés ficaram com a terra de Gileade.

7 E o termo de Manassés foi desde Aser até Micmetá, que está defronte de Siquém; e estende-se este termo à direita até os moradores de En-Tapua.

8 Tinha Manassés a terra de Tapua; porém Tapua, junto ao termo de Manassés, pertencia aos filhos de Efraim.

9 Então descia este termo ao ribeiro de Caná. A Efraim couberam as cidades ao sul do ribeiro, entre as cidades de Manassés; e o termo de Manassés estava ao norte do ribeiro, indo terminar no mar.

10 Efraim ao sul, e Manassés ao norte, e o mar é o seu termo; pelo norte tocam em Aser, e pelo oriente em Issacar.

11 Porque em Issacar e em Aser tinha Manassés a Bete-Seã e as suas vilas, e Ibleã e as suas vilas, e os habitantes de Dor e as suas vilas, e os habitantes de En-Dor e as suas vilas, e os habitantes de Taanaque e as suas vilas, e os habitantes de Megido e as suas vilas; três outeiros.

12 E os filhos de Manassés não puderam expulsar os habitantes daquelas cidades; porquanto os cananeus queriam habitar na mesma terra.

13 E sucedeu que, engrossando em forças os filhos de Israel, fizeram tributários aos cananeus; porém não os expulsaram de todo.

14 Então os filhos de José falaram a Josué, dizendo: Por que me deste por herança só uma sorte e um quinhão, sendo eu um tão grande povo, visto que o Senhor até aqui me tem abençoado?

15 E disse-lhes Josué: Se tão grande povo és, sobe ao bosque, e ali corta, para ti, lugar na terra dos perizeus e dos refains; pois que as montanhas de Efraim te são tão estreitas.

16 Então disseram os filhos de José: As montanhas não nos bastariam; também carros de ferro há entre todos os cananeus que habitam na terra do vale, entre os de Bete-Seã e as suas vilas, e entre os que estão no vale de Jizreel.

17 Então Josué falou à casa de José, a Efraim e a Manassés, dizendo: Grande povo és, e grande força tens; não terás uma sorte apenas;

18 Porém as montanhas serão tuas. Ainda que é bosque, cortá-lo-ás, e as suas extremidades serão tuas; porque expulsarás os cananeus, ainda que tenham carros de ferro, ainda que sejam fortes.

Patriarcas e Profetas

Aliança com os Gibeonitas

Ouça o áudio do capítulo:

Este capítulo é baseado em Josué 9-10.

De Siquém os israelitas voltaram ao seu acampamento em Gilgal. Aqui foram logo depois visitados por estranha delegação, que desejava entrar em um pacto com eles. Os embaixadores representavam ter vindo de um país distante, e isto parecia confirmar-se pela sua aparência. Suas vestes estavam velhas e gastas, remendadas as suas sandálias, bolorentas as suas provisões, e os couros que lhes serviam de odres de vinho, achavam-se rotos e atados, como que apressadamente reparados em viagem. PP 368.1

Em seu longínquo país, que diziam estar além das fronteiras da Palestina, declararam eles, seus patrícios ouviram falar nos prodígios que Deus operara pelo Seu povo, e os enviaram para fazer uma aliança com Israel. Os hebreus haviam sido especialmente advertidos contra o fazerem qualquer acordo com os idólatras de Canaã, e surgiu no espírito dos dirigentes dúvida quanto à veracidade das palavras dos estrangeiros. “Porventura habitais no meio de nós”, disseram. A isto os embaixadores apenas replicaram: “Nós somos teus servos.” Mas quando Josué lhes perguntou diretamente: “Quem sois vós, e donde vindes?” reiteraram sua declaração anterior, e acrescentaram como prova de sua sinceridade: “Este nosso pão tomamos quente das nossas casas para nossa provisão, no dia em que saímos para vir a vós, e ei-lo aqui agora já seco e bolorento; e estes odres, que enchemos de vinho, eram novos, e ei-los aqui já rotos; e estes nossos vestidos e nossos sapatos já se têm envelhecido, por causa do mui longo caminho.” PP 368.2

Tais afirmações prevaleceram. Os hebreus “não pediram conselho à boca do Senhor. E Josué fez paz com eles e fez um concerto com eles, que lhes daria a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento”. Josué 9:14, 15. Assim se estabeleceu o tratado. Três dias depois descobriu-se a verdade. “Ouviram que eram seus vizinhos, e que moravam no meio deles.” Sabendo que era impossível resistir aos hebreus, os gibeonitas recorreram a esse artifício para conservar a vida. PP 368.3

Grande foi a indignação dos israelitas ao saberem do engano que lhes havia sido impingido. Esta indignação aumentou quando, após três dias de viagem, chegaram às cidades dos gibeonitas, próximas do centro do país. “Toda a congregação murmurava contra os príncipes”; mas estes recusaram-se a romper o tratado, embora conseguido pela fraude, porque lhes haviam jurado “pelo Senhor Deus de Israel”. “E os filhos de Israel os não feriram.” Os gibeonitas haviam-se comprometido a renunciar à idolatria, e aceitar o culto a Jeová; e a conservação de sua vida não era uma violação da ordem de Deus para destruir os idólatras cananeus. Portanto os hebreus não se comprometeram pelo seu juramento a perpetrar pecado. E, se bem que o juramento fosse conseguido pelo engano, não deveria ser desrespeitado. O dever a que fica empenhada a palavra de qualquer pessoa, deve ser considerado sagrado, caso não a obrigue à prática de um ato mau. Nenhuma consideração de lucro, desforra, ou de interesse próprio, pode de qualquer maneira afetar a inviolabilidade de um juramento ou compromisso. “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor”. Provérbios 12:22. Aquele que “subirá ao monte do Senhor”, e “estará no Seu lugar santo”, é “aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda”. Salmos 24:3; 15:4. PP 368.4

Permitiu-se aos gibeonitas que vivessem, mas ficaram como escravos ligados ao santuário, a fim de fazerem todo o trabalho servil. “E, naquele dia, Josué os deu como rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação, e para o altar do Senhor.” Tais condições eles aceitaram com gratidão, cônscios de que haviam estado em falta, e alegres por adquirirem a vida fosse qual fosse o modo. “Eis que agora estamos na tua mão”, disseram a Josué; “faze aquilo que te pareça bom e reto que se nos faça.” Durante séculos seus descendentes estiveram ligados ao serviço do santuário. PP 369.1

O território dos gibeonitas compreendia quatro cidades. O povo não estava sob o governo de um rei, mas eram governados por anciãos, ou senadores. Gibeom, a mais importante de suas cidades, “era uma cidade grande como uma das cidades reais”, “e todos os seus homens valentes”. Uma prova notável do terror que os israelitas haviam inspirado aos habitantes de Canaã consistia em que o povo de tal cidade tivesse recorrido a um expediente tão humilhante para salvar a vida. PP 369.2

Mas teria sido melhor aos gibeonitas se houvessem tratado honestamente com Israel. Conquanto sua submissão a Jeová lhes tivesse conseguido a conservação da vidas, a fraude acarretou-lhes somente desgraça e servidão. Deus havia tomado disposições para que todos os que renunciassem ao paganismo, e se unissem a Israel, partilhassem das bênçãos do concerto. Estavam incluídos na designação “o estrangeiro que peregrina entre vós”, e com poucas exceções essa classe deveria desfrutar de favores e privilégios iguais aos de Israel. A instrução do Senhor foi: “E quando o estrangeiro peregrinar contigo na vossa terra, não o oprimireis. Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo”. Levítico 19:33, 34. Com relação à Páscoa e à oferta de sacrifícios, foi ordenado: “Um mesmo estatuto haja para vós, ó congregação, e para o estrangeiro que entre vós peregrina; como vós, assim será o peregrino perante o Senhor”. Números 15:15. PP 369.3

Tal era a posição em que os gibeonitas poderiam ter sido recebidos, não fora o engano a que tinham recorrido. Não era pequena humilhação para aqueles cidadãos de uma “cidade real”, sendo “todos os seus homens valentes”, fazerem-se rachadores de lenha e carregadores de água por todas as suas gerações. Haviam eles, porém, adotado a aparência de pobreza com o fim de enganar, e esta se lhes fixou como distintivo de servidão perpétua. Assim, em todas as suas gerações, sua condição servil testificaria do ódio de Deus à falsidade. PP 369.4

A submissão de Gibeom aos israelitas encheu de pavor os reis de Canaã. Deram-se imediatamente passos para tirar-se uma desforra daqueles que fizeram paz com os invasores. Sob a chefia de Adonizedeque, rei de Jerusalém, cinco dos reis cananeus entraram em confederação contra Gibeom. Seus movimentos foram rápidos. Os gibeonitas não estavam preparados para a defesa, e enviaram uma mensagem a Josué, em Gilgal: “Não retires as tuas mãos dos teus servos; sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, porquanto todos os reis dos amorreus, que habitam na montanha, se ajuntaram contra nós”. Josué 10:6. O perigo ameaçava não somente o povo de Gibeom, mas também Israel. Aquela cidade dominava as passagens para a Palestina central e do sul, e cumpria ser conservada, se se queria conquistar o território. PP 370.1

Josué preparou-se para ir logo em socorro de Gibeom. Os habitantes da cidade sitiada haviam receado que ele repelisse o seu apelo, por causa da fraude que haviam praticado; mas visto que se tinham submetido ao governo de Israel, e aceitaram o culto a Deus, ele se achou na obrigação de os proteger. Não agiu nesta ocasião sem o conselho divino, e o Senhor o animou àquele empreendimento. “Não os temas”, foi a mensagem divina, “porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles parará diante de ti.” “Então subiu Josué de Gilgal, ele e toda a gente de guerra com ele, e todos os valentes e valorosos.” PP 370.2

Marchando toda a noite, trouxe suas forças diante de Gibeom pela manhã. Mal haviam os príncipes confederados reunido seus exércitos em redor da cidade, quando Josué se achou sobre eles. O ataque resultou na completa derrota dos assaltantes. A imensa hoste fugiu de diante de Josué pela garganta da montanha, acima, para Bete-Horom; e, havendo galgado a altura, lançaram-se do outro lado pela descida em precipício. Ali uma tremenda saraiva irrompeu sobre eles. “O Senhor lançou sobre eles, do céu, grandes pedras. [...] E foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada.” PP 370.3

Enquanto os amorreus continuavam na fuga precipitada, no intuito de encontrar refúgio nas fortalezas das montanhas, Josué, olhando do alto, viu que o dia seria curto demais para a realização de sua obra. Se não fossem inteiramente derrotados os seus inimigos, de novo se arregimentariam, e renovariam a luta. “Então Josué falou ao Senhor, [...] e disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu, Lua, no vale de Aijalom. E o Sol se deteve, e a Lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. [...] O Sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro.” PP 370.4

Antes do cair da noite, a promessa de Deus a Josué fora cumprida. Toda a hoste do inimigo havia sido entregue em sua mão. Por longo tempo deviam os eventos daquele dia ficar na memória de Israel. “Não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel.” “O Sol e a Lua pararam nas suas moradas; andaram à luz das Tuas flechas, ao resplendor do relâmpago da Tua lança. Com indignação marchaste pela terra, com ira trilhaste as nações. Tu saíste para salvamento do Teu povo”. Habacuque 3:11-13. PP 371.1

O Espírito de Deus inspirou a oração de Josué, para que de novo se pudesse dar prova do poder do Deus de Israel. Portanto o pedido não ostentou arrogância, por parte do grande líder. Josué recebera a promessa de que Deus certamente subverteria aqueles inimigos de Israel; contudo, aplicou tão decididos esforços como se o êxito dependesse unicamente dos exércitos de Israel. Fez tudo que a energia humana podia fazer, e então pela fé clamou rogando auxílio divino. O segredo do êxito está na união do poder divino com o esforço humano. Aqueles que levam a efeito os maiores resultados são os que mais implicitamente confiam no Braço todo-poderoso. O homem que ordenou: “Sol, detém-te em Gibeom, e Tu, Lua, no vale de Aijalom”, é o homem que durante horas jazeu prostrado em terra, em oração, no acampamento em Gilgal. Os homens de oração são os homens de poder. PP 371.2

Esse grande prodígio testifica que a criação está sob o governo do Criador. Satanás procura esconder dos homens a ação divina no mundo físico — a fim de conservar fora das vistas a incansável operação da primeira grande causa. Neste prodígio, são repreendidos todos os que exaltam a natureza acima do Deus da natureza. PP 371.3

Pela Sua própria vontade Deus convoca as forças da natureza para transtornar o poder de Seus inimigos: “Fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a Sua palavra”. Salmos 148:8. Quando os gentios amorreus se dispuseram a resistir aos Seus propósitos, Deus interveio, lançando “do céu grandes pedras” sobre os inimigos de Israel. Estamos informados de uma maior batalha a ocorrer nas cenas finais da história da Terra, quando “o Senhor abriu o Seu tesouro, e tirou os instrumentos de Sua indignação”. Jeremias 50:25. “Entraste tu”, pergunta Ele, “até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva, que Eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?” Jó 38:22, 23. PP 371.4

O Revelador descreve a destruição que terá lugar quando a “grande voz do templo do Céu” anunciar: “Está feito.” Diz ele: “Sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento”. Apocalipse 16:17, 21. PP 371.5

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