O Dízimo


Dia 57 - Monday, 26 de February de 2024
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31 min

  • Deuteronômio 14:22-29
  • Levítico 25-27
  • Números 18:21-32
  • Levítico 27:30-34

Deuteronômio 14:22-29

Ouça o áudio do capítulo:

22 Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo.

23 E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias.

24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o Senhor teu Deus te tiver abençoado;

25 Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus;

26 E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa;

27 Porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo.

28 Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;

29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.

Levítico 25

Ouça o áudio do capítulo:

1 Falou mais o SENHOR a Moisés no monte Sinai, dizendo:

2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra, que eu vos dou, então a terra descansará um sábado ao Senhor.

3 Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos;

4 Porém ao sétimo ano haverá sábado de descanso para a terra, um sábado ao Senhor; não semearás o teu campo nem podarás a tua vinha.

5 O que nascer de si mesmo da tua sega, não colherás, e as uvas da tua separação não vindimarás; ano de descanso será para a terra.

6 Mas os frutos do sábado da terra vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu diarista, e ao estrangeiro que peregrina contigo;

7 E ao teu gado, e aos teus animais, que estão na tua terra, todo o seu produto será por mantimento.

8 Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.

9 Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra,

10 E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família.

11 O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações,

12 Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis.

13 Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão.

14 E quando venderdes alguma coisa ao vosso próximo, ou a comprardes da mão do vosso próximo, ninguém engane a seu irmão;

15 Conforme ao número dos anos, desde o jubileu, comprarás ao teu próximo; e conforme o número dos anos das colheitas, ele a venderá a ti.

16 Conforme se multipliquem os anos, aumentarás o seu preço, e conforme à diminuição dos anos abaixarás o seu preço; porque conforme o número das colheitas é que ele te vende.

17 Ninguém, pois, engane ao seu próximo; mas terás temor do teu Deus; porque eu sou o Senhor vosso Deus.

18 E observareis os meus estatutos, e guardareis os meus juízos, e os cumprireis; assim habitareis seguros na terra.

19 E a terra dará o seu fruto, e comereis a fartar, e nela habitareis seguros.

20 E se disserdes: Que comeremos no ano sétimo? eis que não havemos de semear nem fazer a nossa colheita;

21 Então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos,

22 E no oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha até ao ano nono; até que venha a nova colheita, comereis a velha.

23 Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo.

24 Portanto em toda a terra da vossa possessão dareis resgate à terra.

25 Quando teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que vendeu seu irmão.

26 E se alguém não tiver resgatador, porém conseguir o suficiente para o seu resgate,

27 Então contará os anos desde a sua venda, e o que ficar restituirá ao homem a quem a vendeu, e tornará à sua possessão.

28 Mas se não conseguir o suficiente para restituir-lha, então a que foi vendida ficará na mão do comprador até ao ano do jubileu; porém no ano do jubileu sairá, e ele tornará à sua possessão.

29 E, quando alguém vender uma casa de moradia em cidade murada, então poderá resgatá-la até que se cumpra o ano da sua venda; durante um ano inteiro será lícito o seu resgate.

30 Mas, se, cumprindo-se-lhe um ano inteiro, ainda não for resgatada, então a casa, que estiver na cidade que tem muro, em perpetuidade ficará ao que a comprou, pelas suas gerações; não sairá no jubileu.

31 Mas as casas das aldeias que não têm muro ao redor, serão estimadas como o campo da terra; para elas haverá resgate, e sairão no jubileu.

32 Mas, no tocante às cidades dos levitas, às casas das cidades da sua possessão, direito perpétuo de resgate terão os levitas.

33 E se alguém comprar dos levitas, uma casa, a casa comprada e a cidade da sua possessão sairão do poder do comprador no jubileu; porque as casas das cidades dos levitas são a sua possessão no meio dos filhos de Israel.

34 Mas o campo do arrabalde das suas cidades não se venderá, porque lhes é possessão perpétua.

35 E, quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então sustentá-lo-ás, como estrangeiro e peregrino viverá contigo.

36 Não tomarás dele juros, nem ganho; mas do teu Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo.

37 Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse.

38 Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser vosso Deus.

39 Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e vender-se a ti, não o farás servir como escravo.

40 Como diarista, como peregrino estará contigo; até ao ano do jubileu te servirá;

41 Então sairá do teu serviço, ele e seus filhos com ele, e tornará à sua família e à possessão de seus pais.

42 Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como se vendem os escravos.

43 Não te assenhorearás dele com rigor, mas do teu Deus terás temor.

44 E quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das nações que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas.

45 Também os comprareis dos filhos dos forasteiros que peregrinam entre vós, deles e das suas famílias que estiverem convosco, que tiverem gerado na vossa terra; e vos serão por possessão.

46 E possuí-los-eis por herança para vossos filhos depois de vós, para herdarem a possessão; perpetuamente os fareis servir; mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, não vos assenhoreareis com rigor, uns sobre os outros.

47 E se o estrangeiro ou peregrino que está contigo alcançar riqueza, e teu irmão, que está com ele, empobrecer, e vender-se ao estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou a alguém da família do estrangeiro,

48 Depois que se houver vendido, haverá resgate para ele; um de seus irmãos o poderá resgatar;

49 Ou seu tio, ou o filho de seu tio o poderá resgatar; ou um dos seus parentes, da sua família, o poderá resgatar; ou, se alcançar riqueza, se resgatará a si mesmo.

50 E acertará com aquele que o comprou, desde o ano que se vendeu a ele até ao ano do jubileu, e o preço da sua venda será conforme o número dos anos; conforme os dias de um diarista estará com ele.

51 Se ainda faltarem muitos anos, conforme a eles restituirá, para seu resgate, parte do dinheiro pelo qual foi vendido,

52 E se ainda restarem poucos anos até ao ano do jubileu, então fará contas com ele; segundo os seus anos restituirá o seu resgate.

53 Como diarista, de ano em ano, estará com ele; não se assenhoreará sobre ele com rigor diante dos teus olhos.

54 E, se desta sorte não se resgatar, sairá no ano do jubileu, ele e seus filhos com ele.

55 Porque os filhos de Israel me são servos; meus servos são eles, que tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Levítico 26

Ouça o áudio do capítulo:

1 Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.

2 Guardareis os meus sábados, e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o Senhor.

3 Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes,

4 Então eu vos darei as chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua colheita, e a árvore do campo dará o seu fruto;

5 E a debulha se vos chegará à vindima, e a vindima se chegará à sementeira; e comereis o vosso pão a fartar, e habitareis seguros na vossa terra.

6 Também darei paz na terra, e dormireis seguros, e não haverá quem vos espante; e farei cessar os animais nocivos da terra, e pela vossa terra não passará espada.

7 E perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós.

8 Cinco de vós perseguirão a um cento deles, e cem de vós perseguirão a dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós.

9 E para vós olharei, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei a minha aliança convosco.

10 E comereis da colheita velha, há muito tempo guardada, e tirareis fora a velha por causa da nova.

11 E porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma de vós não se enfadará.

12 E andarei no meio de vós, e eu vos serei por Deus, e vós me sereis por povo.

13 Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra dos egípcios, para que não fôsseis seus escravos; e quebrei os timões do vosso jugo, e vos fiz andar eretos.

14 Mas, se não me ouvirdes, e não cumprirdes todos estes mandamentos,

15 E se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma se enfadar dos meus juízos, não cumprindo todos os meus mandamentos, para invalidar a minha aliança,

16 Então eu também vos farei isto: porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente, que consumam os olhos e atormentem a alma; e semeareis em vão a vossa semente, pois os vossos inimigos a comerão.

17 E porei a minha face contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que vos odeiam, de vós se assenhorearão, e fugireis, sem ninguém vos perseguir.

18 E, se ainda com estas coisas não me ouvirdes, então eu prosseguirei a castigar-vos sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.

19 Porque quebrarei a soberba da vossa força; e farei que os vossos céus sejam como ferro e a vossa terra como cobre.

20 E em vão se gastará a vossa força; a vossa terra não dará a sua colheita, e as árvores da terra não darão o seu fruto.

21 E se andardes contrariamente para comigo, e não me quiserdes ouvir, trar-vos-ei pragas sete vezes mais, conforme os vossos pecados.

22 Porque enviarei entre vós as feras do campo, as quais vos desfilharão, e desfarão o vosso gado, e vos diminuirão; e os vossos caminhos serão desertos.

23 Se ainda com estas coisas não vos corrigirdes voltando para mim, mas ainda andardes contrariamente para comigo,

24 Eu também andarei contrariamente para convosco, e eu, eu mesmo, vos ferirei sete vezes mais por causa dos vossos pecados.

25 Porque trarei sobre vós a espada, que executará a vingança da aliança; e ajuntados sereis nas vossas cidades; então enviarei a peste entre vós, e sereis entregues na mão do inimigo.

26 Quando eu vos quebrar o sustento do pão, então dez mulheres cozerão o vosso pão num só forno, e devolver-vos-ão o vosso pão por peso; e comereis, mas não vos fartareis.

27 E se com isto não me ouvirdes, mas ainda andardes contrariamente para comigo,

28 Também eu para convosco andarei contrariamente em furor; e vos castigarei sete vezes mais por causa dos vossos pecados.

29 Porque comereis a carne de vossos filhos, e a carne de vossas filhas.

30 E destruirei os vossos altos, e desfarei as vossas imagens, e lançarei os vossos cadáveres sobre os cadáveres dos vossos deuses; a minha alma se enfadará de vós.

31 E reduzirei as vossas cidades a deserto, e assolarei os vossos santuários, e não cheirarei o vosso cheiro suave.

32 E assolarei a terra e se espantarão disso os vossos inimigos que nela morarem.

33 E espalhar-vos-ei entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas.

34 Então a terra folgará nos seus sábados, todos os dias da sua assolação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos; então a terra descansará, e folgará nos seus sábados.

35 Todos os dias da assolação descansará, porque não descansou nos vossos sábados, quando habitáveis nela.

36 E, quanto aos que de vós ficarem, eu porei tal pavor nos seus corações, nas terras dos seus inimigos, que o ruído de uma folha movida os perseguirá; e fugirão como quem foge da espada; e cairão sem ninguém os perseguir.

37 E cairão uns sobre os outros como diante da espada, sem ninguém os perseguir; e não podereis resistir diante dos vossos inimigos.

38 E perecereis entre as nações, e a terra dos vossos inimigos vos consumirá.

39 E aqueles que entre vós ficarem se consumirão pela sua iniqüidade nas terras dos vossos inimigos, e pela iniqüidade de seus pais com eles se consumirão.

40 Então confessarão a sua iniqüidade, e a iniqüidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; como também eles andaram contrariamente para comigo.

41 Eu também andei para com eles contrariamente, e os fiz entrar na terra dos seus inimigos; se então o seu coração incircunciso se humilhar, e então tomarem por bem o castigo da sua iniqüidade,

42 Também eu me lembrarei da minha aliança com Jacó, e também da minha aliança com Isaque, e também da minha aliança com Abraão me lembrarei, e da terra me lembrarei.

43 E a terra será abandonada por eles, e folgará nos seus sábados, sendo assolada por causa deles; e tomarão por bem o castigo da sua iniqüidade, em razão mesmo de que rejeitaram os meus juízos e a sua alma se enfastiou dos meus estatutos.

44 E, demais disto também, estando eles na terra dos seus inimigos, não os rejeitarei nem me enfadarei deles, para consumi-los e invalidar a minha aliança com eles, porque eu sou o Senhor seu Deus.

45 Antes por amor deles me lembrarei da aliança com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos dos gentios, para lhes ser por Deus. Eu sou o Senhor.

46 Estes são os estatutos, e os juízos, e as leis que deu o Senhor entre si e os filhos de Israel, no monte Sinai, pela mão de Moisés.

Levítico 27

Ouça o áudio do capítulo:

1 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:

2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguém fizer particular voto, segundo a tua avaliação serão as pessoas ao Senhor.

3 Se for a tua avaliação de um homem, da idade de vinte anos até a idade de sessenta, será a tua avaliação de cinqüenta siclos de prata, segundo o siclo do santuário.

4 Porém, se for mulher, a tua avaliação será de trinta siclos.

5 E, se for de cinco anos até vinte, a tua avaliação de um homem será vinte siclos e da mulher dez siclos.

6 E, se for de um mês até cinco anos, a tua avaliação de um homem será de cinco siclos de prata, e a tua avaliação pela mulher será de três siclos de prata.

7 E, se for de sessenta anos e acima, pelo homem a tua avaliação será de quinze siclos e pela mulher dez siclos.

8 Mas, se for mais pobre do que a tua avaliação, então apresentar-se-á diante do sacerdote, para que o sacerdote o avalie; conforme as posses daquele que fez o voto, o avaliará o sacerdote.

9 E, se for animal dos que se oferecem em oferta ao Senhor, tudo quanto der dele ao Senhor será santo.

10 Não o mudará, nem o trocará bom por mau, ou mau por bom; se porém de alguma maneira trocar animal por animal, tanto um como o outro, será santo.

11 E, se for algum animal imundo, dos que não se oferecem em oferta ao Senhor, então apresentará o animal diante do sacerdote,

12 E o sacerdote o avaliará, seja bom ou seja mau; segundo a avaliação do sacerdote, assim será.

13 Porém, se de alguma maneira o resgatar, então acrescentará a sua quinta parte sobre a tua avaliação.

14 E quando alguém santificar a sua casa para ser santa ao Senhor, o sacerdote a avaliará, seja boa ou seja má; como o sacerdote a avaliar, assim será.

15 Mas, se o que a santificou resgatar a sua casa, então acrescentará a quinta parte do dinheiro sobre a tua avaliação, e será sua.

16 Se também alguém santificar ao Senhor uma parte do campo da sua possessão, então a tua avaliação será segundo a sua semente: um ômer de semente de cevada será avaliado por cinqüenta siclos de prata.

17 Se santificar o seu campo desde o ano do jubileu, conforme à tua avaliação ficará.

18 Mas, se santificar o seu campo depois do ano do jubileu, então o sacerdote lhe contará o dinheiro conforme aos anos restantes até ao ano do jubileu, e isto se abaterá da tua avaliação.

19 E se aquele que santificou o campo de alguma maneira o resgatar, então acrescentará a quinta parte do dinheiro da tua avaliação, e ficará seu.

20 E se não resgatar o campo, ou se vender o campo a outro homem, nunca mais se resgatará.

21 Porém havendo o campo saído no ano do jubileu, será santo ao Senhor, como campo consagrado; a possessão dele será do sacerdote.

22 E se alguém santificar ao Senhor o campo que comprou, e não for parte do campo da sua possessão,

23 Então o sacerdote lhe contará o valor da tua avaliação até ao ano do jubileu; e no mesmo dia dará a tua avaliação como coisa santa ao Senhor.

24 No ano do jubileu o campo tornará àquele de quem o comprou, àquele de quem era a possessão do campo.

25 E toda a tua avaliação se fará conforme ao siclo do santuário; o siclo será de vinte geras.

26 Mas o primogênito de um animal, por já ser do SENHOR, ninguém o santificará; seja boi ou gado miúdo, do SENHOR é.

27 Mas, se for de um animal imundo, o resgatará, segundo a tua estimação, e sobre ele acrescentará a sua quinta parte; e se não se resgatar, vender-se-á segundo a tua estimação.

28 Todavia, nenhuma coisa consagrada, que alguém consagrar ao Senhor de tudo o que tem, de homem, ou de animal, ou do campo da sua possessão, se venderá nem resgatará; toda a coisa consagrada será santíssima ao Senhor.

29 Toda a coisa consagrada que for consagrada do homem, não será resgatada; certamente morrerá.

30 Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor.

31 Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela.

32 No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor.

33 Não se investigará entre o bom e o mau, nem o trocará; mas, se de alguma maneira o trocar, tanto um como o outro será santo; não serão resgatados.

34 Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai.

Números 18:21-32

Ouça o áudio do capítulo:

21 E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação.

22 E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram.

23 Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão,

24 Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao Senhor em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.

25 E falou o Senhor a Moisés, dizendo:

26 Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor, os dízimos dos dízimos.

27 E contar-se-vos-á a vossa oferta alçada, como grão da eira, e como plenitude do lagar.

28 Assim também oferecereis ao Senhor uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel, e deles dareis a oferta alçada do Senhor a Arão, o sacerdote.

29 De todas as vossas dádivas oferecereis toda a oferta alçada do Senhor; de tudo o melhor deles, a sua santa parte.

30 Dir-lhes-ás pois: Quando oferecerdes o melhor deles, como novidade da eira, e como novidade do lagar, se contará aos levitas.

31 E o comereis em todo o lugar, vós e as vossas famílias, porque vosso galardão é pelo vosso ministério na tenda da congregação.

32 Assim, não levareis sobre vós o pecado, quando deles oferecerdes o melhor; e não profanareis as coisas santas dos filhos de Israel, para que não morrais.

Levítico 27:30-34

Ouça o áudio do capítulo:

30 Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor.

31 Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela.

32 No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor.

33 Não se investigará entre o bom e o mau, nem o trocará; mas, se de alguma maneira o trocar, tanto um como o outro será santo; não serão resgatados.

34 Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai.

Patriarcas e Profetas

O Dízimo

Ouça o áudio do capítulo:

Na economia hebréia um décimo da receita do povo era separado para o custeio do culto público de Deus. Assim Moisés declarou a Israel: “Todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor.” “Tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, [...] o dízimo será santo ao Senhor”. Levítico 27:30, 32. PP 385.1

Mas o sistema dos dízimos não se originou com os hebreus. Desde os primitivos tempos o Senhor reivindicava como Seu o dízimo; e tal reivindicação era reconhecida e honrada. Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, sacerdote do altíssimo Deus. Gênesis 14:20. Jacó, quando em Betel, exilado e errante, prometeu ao Senhor: “De tudo quanto me deres, certamente Te darei o dízimo”. Gênesis 28:22. Quando os israelitas estavam prestes a estabelecer-se como nação, a lei dos dízimos foi confirmada, como um dos estatutos divinamente ordenados, da obediência ao qual dependia a sua prosperidade. PP 385.2

O sistema dos dízimos e ofertas destinava-se a impressionar a mente dos homens com uma grande verdade — verdade de que Deus é a fonte de toda bênção a Suas criaturas, e de que a Ele é devida a gratidão do homem pelas boas dádivas de Sua providência. PP 385.3

Ele “dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas”. Atos 17:25. O Senhor declara: “Meu é todo o animal da selva, e as alimárias sobre milhares de montanhas”. Salmos 50:10. “Minha é a prata, e Meu é o ouro.” E é Deus quem dá aos homens o poder de adquirir riquezas. Ageu 2:8. Como reconhecimento de que todas as coisas provêm dEle, o Senhor determinou que parte de Seus abundantes dons Lhe fosse devolvida em dádivas e ofertas para manterem o Seu culto. PP 385.4

“As dízimas [...] são do Senhor”. Levítico 27:30. É empregada aqui a mesma forma de expressão que se encontra na lei do sábado. “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus”. Êxodo 20:10. Deus reservou para Si uma porção especificada do tempo do homem e de seus meios, e ninguém poderia impunemente apropriar-se de qualquer dessas coisas para seus próprios interesses. PP 385.5

O dízimo era dedicado exclusivamente ao uso dos levitas, a tribo que fora separada para o serviço do santuário. Mas este não era de nenhuma maneira o limite das contribuições para os fins religiosos. O tabernáculo, bem como mais tarde o templo, foi construído inteiramente pelas ofertas voluntárias; e, a fim de prover para os necessários reparos e outras despesas, Moisés determinou que todas as vezes que o povo fosse recenseado, cada um deveria contribuir com meio siclo para “o serviço do tabernáculo”. No tempo de Neemias fazia-se anualmente uma contribuição para este fim. Êxodo 30:12-16; 2 Reis 12:4, 5; 2 Crônicas 24:4-13; Neemias 10:32, 33. De tempos em tempos eram trazidas a Deus ofertas pelo pecado e ofertas de gratidão. Estas eram apresentadas em grande número nas festas anuais. E fazia-se pelos pobres a mais liberal provisão. PP 385.6

Mesmo antes que o dízimo pudesse ser reservado, tinha havido já um reconhecimento dos direitos de Deus. Aquilo que em primeiro lugar amadurecia dentre todos os produtos da terra, era-Lhe consagrado. A primeira lã, quando as ovelhas eram tosquiadas; o primeiro trigo quando este era trilhado, o primeiro óleo e o primeiro vinho, eram separados para Deus. Assim também o eram os primogênitos de todos os animais; e pagava-se um resgate pelo filho primogênito. As primícias deviam ser apresentadas diante do Senhor no santuário, e eram então dedicadas ao uso dos sacerdotes. PP 386.1

Assim, lembrava-se constantemente ao povo que Deus era o verdadeiro proprietário de seus campos, rebanhos e gado; que Ele lhes enviava a luz do Sol e a chuva para a semeadura e a ceifa, e que tudo que possuíam era de Sua criação, e Ele os fizera mordomos de Seus bens. PP 386.2

Reunindo-se no tabernáculo os homens de Israel, carregados com as primícias do campo, dos pomares e dos vinhedos, fazia-se um reconhecimento público da bondade de Deus. Quando o sacerdote aceitava o donativo, o ofertante, falando como que na presença de Jeová, dizia: “Siro [Arameu] miserável foi meu pai” (Deuteronômio 26:5); e descrevia a permanência no Egito, e a aflição de que Deus livrara Israel “com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres.” E dizia: “E nos trouxe a este lugar, e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel. E eis que agora eu trouxe as primícias dos frutos da terra que Tu, ó Senhor, me deste”. Deuteronômio 26:5, 8-11. PP 386.3

As contribuições exigidas dos hebreus para fins religiosos e caritativos, montavam a uma quarta parte completa de suas rendas. Uma taxa tão pesada sobre os recursos do povo poder-se-ia esperar que os reduzisse à pobreza; mas, ao contrário, a fiel observância destes estatutos era uma das condições de sua prosperidade. Sob a condição de sua obediência, Deus lhes fez esta promessa: “Por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril. [...] E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos exércitos”. Malaquias 3:11, 12. PP 386.4

Uma notável ilustração dos resultados da retenção egoísta, mesmo das ofertas voluntárias, para não serem usadas na causa de Deus, foi dada nos dias do profeta Ageu. Depois de sua volta do cativeiro em Babilônia, os judeus empreenderam a reconstrução do templo do Senhor; mas, defrontando-se com decidida oposição por parte de seus inimigos, interromperam a obra; e uma seca rigorosa, pela qual ficaram reduzidos a real necessidade, convenceu-os de que era impossível completar a construção do templo. “Não veio ainda o tempo”, diziam, “o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada.” Mas uma mensagem lhes foi enviada pelo profeta do Senhor: “É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? Ora pois, assim diz o Senhor dos exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe salário num saco furado”. Ageu 1:6. E então é dada a razão: “Olhastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, Eu lhe assoprei. Por que causa? disse o Senhor dos exércitos; por causa da Minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa. Por isso retêm os céus o seu orvalho, e a terra retém os seus frutos. E fiz vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto; e sobre o azeite, e sobre o que terra produz; como também sobre os homens, e sobre os animais, e sobre todo o trabalho das mãos.” “Depois daquele tempo, veio alguém a um monte de vinte medidas, e havia somente dez; vindo ao lagar para tirar cinqüenta, havia somente vinte. Feri-vos com queimadura, e com ferrugem, e com saraiva, em toda a obra das vossas mãos”. Ageu 2:16, 17. PP 386.5

Despertado por estas advertências, o povo se pôs a construir a casa de Deus. Então lhes veio a palavra do Senhor: “Ponde pois, Eu vos rogo, desde este dia em diante, desde o vigésimo quarto dia do mês nono, desde o dia em que se fundou o templo do Senhor, ponde o vosso coração nestas coisas. [...] Desde este dia vos abençoarei”. Ageu 2:18, 19. PP 387.1

Diz o sábio: “Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda”. Provérbios 11:24. E a mesma lição é ensinada no Novo Testamento pelo apóstolo Paulo: “O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.” “Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra”. 2 Coríntios 9:6, 8. PP 387.2

Era intuito de Deus que Seu povo Israel fosse portador de luz a todos os habitantes da Terra. Mantendo seu culto público estavam a dar testemunho da existência e soberania do Deus vivo. E era privilégio deles sustentar este culto, como expressão de sua fidelidade e amor para com Ele. O Senhor ordenou que a difusão da luz e verdade na Terra dependesse dos esforços e das ofertas daqueles que são participantes do dom celestial. Ele poderia ter feito dos anjos os embaixadores de Sua verdade; poderia tornar conhecida Sua vontade, assim como proclamara a lei do Sinai, com Sua própria voz; mas em Seu amor e sabedoria infinitos chamou os homens para se tornarem colaboradores Seus, escolhendo-os a fim de fazerem esta obra. PP 387.3

Nos dias de Israel os dízimos e as ofertas voluntárias eram necessários para manterem as ordenanças do culto divino. Deveria o povo de Deus dar menos neste tempo? O princípio estabelecido por Cristo é que nossas ofertas a Deus sejam em proporção à luz e privilégios recebidos. “A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou muito mais se lhe pedirá”. Lucas 12:48. Disse o Salvador a Seus discípulos, quando os enviou: “De graça recebestes, de graça dai”. Mateus 10:8. Aumentando-se as nossas bênçãos e privilégios — e, acima de tudo, tendo nós presente o sacrifício sem-par do glorioso Filho de Deus — não deveria a nossa gratidão ter expressão em dádivas mais abundantes a fim de levar a outros a mensagem da salvação? A obra do evangelho, ao ampliar-se, requer maior provisão para a sustentar do que era exigida antigamente; e isto torna agora a lei dos dízimos e ofertas de mais imperiosa necessidade mesmo do que sob a economia hebréia. Se o povo de Deus concorresse liberalmente para Sua causa pelas suas dádivas voluntárias, em vez de recorrer a métodos não cristãos e profanos a fim de encher o tesouro, Deus seria honrado, e muito mais pessoas seriam ganhas para Cristo. PP 388.1

O plano de Moisés para angariar meios para a construção do tabernáculo teve grande êxito. Nenhuma insistência foi necessária. Tampouco empregou qualquer dos expedientes a que as igrejas em nosso tempo tantas vezes recorrem. Não fez uma grande festa. Não convidou o povo para cenas de alegria, danças, diversões gerais; tampouco instituiu as loterias, nem qualquer coisa desta natureza profana, com o fim de obter meios para construir o tabernáculo de Deus. O Senhor ordenou a Moisés que convidasse os filhos de Israel a trazerem suas ofertas. Ele aceitava donativos de todos os que dessem voluntariamente, de coração. E as ofertas vieram em tão grande abundância que Moisés mandou o povo deixar de trazer, pois já haviam suprido mais do que poderia ser usado. PP 388.2

Deus fez dos homens os Seus administradores. A propriedade que Ele pôs em suas mãos são os meios que Ele proveu para a propagação do evangelho. Àqueles que se mostrarem mordomos fiéis Ele confiará maiores bens. Diz o Senhor: “Aos que Me honram honrarei”. 1 Samuel 2:30. “Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9:7), e, quando Seu povo, de coração grato, Lhe trazem seus dons e ofertas, “não com tristeza, ou por necessidade”, Sua bênção os acompanhará, conforme Ele prometeu. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro para que haja mantimento na Minha casa, e depois fazei prova de Mim, diz o Senhor dos exércitos, se Eu vos não abrir as janelas do Céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”. Malaquias 3:10. PP 388.3

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